segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escolho escolher

Como você acordou hoje?
Cansado? Com vontade de dormir mais 3 horas?
Quais foram as primeiras vontades que você teve?
De ficar na cama curtindo o frio da manhã e aquele sono que é o melhor.
Quais as escolhas que fez nas primeiras horas de hoje?
Escolhi levantar, pegar minha toalha e tomar um banho e fazer minha higiene e começar mais um dia de trabalho.
Dormir, acordar, trabalhar, estudar... parece que nossa vida gira em torno de um círculo vicioso que tende à rotina.... e parece que temos vontade de estar em qualquer lugar, menos neste em que estamos agora.
Se alguma vez você teve essas reações, se fez essas perguntas, bem-vindo(a) à vida normal de ser gente...
Mas o que fazer com tudo isso?
Escolha...
Em tudo se pode escolher...
E quando parece que a vida me aperta de um lado e de outro e as possibilidades se perdem nos compromissos e nas respostas a serem dadas?
Escolha...
Sempre podemos escolher, até escolher em não escolher.
Mas acredito que estou num completo vir a ser e que a cada escolha que faço imprimo um pouco de meu mistério de ser pessoa.
Mistério que vai se revelando em meio às minhas escolhas e assim vou mostrando e descobrindo um pouco de mim.
Tecendo esta colcha de retalhos de escolhas vou me percebendo e me vendo. Mas em cada escolha, escolho escolher por Deus que vai me direcionando nas consequências de minhas opções.
E hoje agir como escolhido e podendo fazer escolhas vejo que não vivo de rotina...mas vivo de escolhas! Pois na verdade sou escolhido!

Adriano Gonçalves - Canção Nova

sexta-feira, 12 de junho de 2009

05 coisas que aprendi com o lápis

1° : Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
2° : De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
3° : O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
4° : O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você!E Finalmente a última..
5° : O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços...
Paulo Coelho
Deixe Deus conduzir este lápis que somos nós... Valorize aquilo que você é...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Por que o medo de ser simples?

Ser simples é saber conviver com o comum....

No ofício de cumprir a sina do tempo, equilibrando tédios e harmonizando sentimentos, muitas vezes, encontro olhares que se perderam – sem mais saber quem são – na rota dos dias, perpetuando a ausência e uma contínua incompreensão acerca do seu papel no cenário da vida. Parece que temos o dom de complicar a vida! Muito já ouvi e também entoei tal afirmação; e percebo que, em muitas circunstâncias, conseguimos mesmo assassinar a simplicidade em nome do equívoco e da ansiedade. E isso produz em nós um grande mal... As maiores crises que vivemos em nossa história têm como impulso o fato de nos afastarmos da simplicidade. Simplicidade para nos olharmos, para decidirmos e planejarmos e, principalmente, simplicidade para compreendermos a nós mesmos e aos outros. A simplicidade nos autoriza a entender que a vida acontece a cada dia e que somente no fragmento do tempo que se chama hoje ela caminha, possibilitando que a construamos colocando um tijolo de cada vez. Ser simples é entender que posso apenas uma coisa de cada vez, que a felicidade se constrói aos poucos e que os erros também me ensinam a ser feliz. O simples contempla a beleza e o inusitado no cotidiano da vida, ele não vive a gastar inutilmente suas energias na constante procura de novidades. Ser simples é saber conviver com o comum, e saber ser feliz nele. Tal virtude nos poupa de empregarmos forças naquilo que não nos compete, pois nos fixa no que é essencial. A vida se torna vazia para os que se fazem reféns da ansiedade e que, freneticamente, perseguem a existência. A simplicidade permite à vida o direito de “acontecer”, sem exigir que ela satisfaça de forma paranoica as nossas ilusões e anseios pelo extraordinário. A arte de ser simples nos ajuda a colocar coisas e pessoas em seus devidos lugares, revelando também qual é o nosso lugar na existência. A simplicidade descomplica e nos faz enxergar os fatos com menos “dó” de nós mesmos, sem eleger culpados para nossas próprias frustrações. Ser simples é também enxergar as dores com mais naturalidade, assumindo-as como realidade inerente à nossa condição humana, sem fazer “tempestade em copo d’àgua”... Aprendamos com esse dom e permitamos que nossa maneira de enxergar o mundo nos descomplique, fazendo-nos mais abertos e receptivos à felicidade que mora no mistério do comum e das pequenas coisas.

Adriano Zandoná - Canção Nova