sábado, 24 de dezembro de 2011

Estrada...



Em 1969, em meio a turbulência da Guerra do Vietnã, uma moça tailandesa e um sargento da força área americana se apaixonaram, moraram juntos e tiveram um filho, a quem deram o nome de Nueng.
No final da guerra, Jonh Garcia, o pai, e Pratorn Varanoot, a mãe, sentiram-se incertos a respeito do futuro. Parecia remota a hipótese de poderem ir juntos para os Estados Unidos, já que a força aérea não apoiava o casamento de John com uma oriental e a família de Pratorn não aprovava a mudança para outro país. John voltou para os Estados Unidos, deixando sua companheira e seu filhinho. Ele procurou manter contato com os dois, mas, com o passar do tempo, isso foi ficando cada vez mais difícil. Pratorn casou-se com outro soldado norte-americano que repetidamente devolvia as cartas de John, sem resposta. John escreveu ao governo da Tailândia na esperança de localizá-los e manter algum contato com o filho. Nunca recebeu resposta. Os laços que uniam esse pai ao filho acabaram sendo cortados.
Em 1996, um homem segue por uma rodovia em Pueblo, no Colorado. Olha por acaso para o indicador de combustível e verifica que o tanque está pela metade. Por algum motivo inexplicável resolve parar num posto da Total, companhia que não costuma utilizar. Quando chega a hora de pagar, mais uma vez ele faz algo que normalmente não faria. Apesar de ter 30 dólares em dinheiro vivo na carteira, ele paga com cheque. O rapaz atrás do balcão olha e percebe o nome no cheque. Com as sobrancelhas erguidas, ele encara o homem parado diante dele.
- O senhor é Jonh Garcia?
- Sou, é a resposta.
- No passado esteve na força aérea? – Indaga o rapaz.
- Estive – responde John, sem dar muita atenção à pergunta.
- O senhor já morou na Tailândia? – continua o rapaz.
- Morei diz John, dando um passo atrás, sem saber o que isso tudo quer dizer.
- O Senhor tem um filho lá?
- Tenho – uma resposta retumbante, cheia de perplexidade.
E então, com a respiração ofegante e o coração disparado, o caixa faz mais uma pergunta:
- Qual era o nome dele?
- Nueng – é a resposta.
Em meio a enorme quantidade de viajantes anônimos que passam pela rodovia 50, o rapaz olha então nos olhos do desconhecido que tem diante de si.
- Eu sou teu filho – declara simplesmente.

Comentário
As pessoas podem se separar, atravessar continentes, cortar laços. No entanto, se houver lições a serem trocadas entre elas, se estiverem destinadas a ficar juntas, o tempo e a distância se dissolvem e elas são reunidas novamente.



Extraido do livro: Pequenos Milagres - Coincidências extraordinárias do dia-a-dia.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

LUZ...

Eu disse ao homem que estava no portal do ano: Dá-me uma Luiz para que eu possa caminhar com segurança pelo desconhecido. E ele replicou: Vai pela escurião a dentro e coloca a tua mão na mão de Deus. Isso será para ti melhor do que a luz e mais seguro do que um caminho conhecido.

Extraido do livro: Um Livro de Meditações- Encontros com anjos.


Senhor Tu és Deus e eu nada mais sou do que tua criatura que te ama. Tu sabes de tudo e eu sei apenas as coisas mais insignificantes. Tu és Todo poderoso e eu sou fraco e vulnerável. Tu estás em toda parte e eu posso apenas estar em um lugar por vez. Tu me criaste do nada e eu não posso fazer nada que viva. Teu amor enche o universo e meu amor nada mais é do que uma chama que tremeluz. Pai que grande combinação nós formamos, como a mão e a luva – tu na tua força e eu na minha fraqueza.


Extraido do livro: Um Livro de Meditações- Encontros com anjos.

CONFIAR...

Pai quanto mais eu vivo, mais apavorante a vida parece. Amigos e família nem sempre me acudiram quando precisei deles. As coisas com as quais achei que podia contar me falharam. Estou começando a perceber que tu és o único no qual posso sempre me apoiar. Se não proveres para mim, quem o fará? Senhor seguramente conheces os planos que tens para mim planos de bem e não de mal, para me dares um futuro e uma esperança. Quando eu clamar a ti, sei que me ouvirás.

Extraido do livro: Um Livro de Meditações - Encontros com anjos.

AMAR....

" A necessidade de mostrar que Deus é amor hoje é muito URGENTE, porque quando você percebe que as vezes uma pessoa ela está se tornando infeliz na vida porque ela não se sente amada, ela se transformou numa pessoa amarga, ela se transformou numa pessoa doente, porque ela não foi amada de um jeito certo. Então anunciar esse Deus como um Deus que nos ama e que nos faz amar de um jeito certo, começa a contagiar as pessoas pra que ela modifique o jeito como elas se amam.. Hoje as pessoas sofrem muito porque são abandonadas com muita facilidade, as promessas de amor não duram muito tempo, os relacionamentos são muito transitórios, pessoas são muito objetificadas, são tratadas como um objeto e hoje nós precisamos aprender o contrário, que AMAR é o exercício de você proporcionar ao outro a possibilidade de ser melhor, que quando eu entro na vida do outro eu entro pra fazer o bem e que Deus entra na nossa vida justamente pra fazer isso pra nos dar essa capacidade de amar e de fazer o bem. Religião não é pra ser um peso, não é pra ser uma obrigação, eu não posso viver a minha religião como obrigação, eu tenho que descobrir na minha religião o elemento que me faz ser melhor porque quando eu me torno um ser humano melhor, eu trato melhor a minha mãe, eu trato melhor os meus amigos, eu vou tratar melhor a pessoa que vai viver comigo, eu vou ser capaz de ter sensibilidade com os que sofrem, eu vou ter sensibilidade de acolher aos que precisam de mim, Deus é um Deus que transforma o coração da gente". (Padre Fabio de Melo).